O serviço de transportes públicos que arrancou em dezembro do ano passado continua com problemas. Os passageiros acusam a concessionária de não cumprir os horários nem os locais das paragens. A AV Feirense confirma estes “desacertos” e promete reajustes até abril. Ausência de comunicação com a Câmara Municipal também dificulta a operação.
O serviço de transportes públicos da UNIR (Mobilidade da Área Metropolitana do Porto) entrou em funcionamento a 1 de dezembro do ano passado. O Lote 4, concessão para Espinho e Vila Nova de Gaia, foi para a AV Feirense que é acusada pelos utilizadores de não cumprir os horários estabelecidos. As queixas vão para a ausência de autocarros nos percursos estipulados com alguns cidadãos a optarem por fazer o caminho a pé. A concessionária, a 4 de janeiro, implementou algumas alterações nos horários de forma a adequar às necessidades dos passageiros e reconhece que até abril ainda poderão ser feitos mais alguns reajustes.
O administrador da AV Feirense, Gabriel Couto, admite que “existem, ainda muitos problemas” e que a empresa está a trabalhar para os minimizar.
“No início de janeiro implementamos um conjunto de mudanças e aguardamos, neste momento, as reações dos nossos clientes para podermos chegar a soluções que mais se ajustem às suas necessidades”, explica o responsável pela concessionária. “Teremos de tentar perceber quais são as reclamações que foram feitas antes e depois de alterados os horários. Assistimos a algumas reclamações disparatadas e a outras com profundo sentido de oportunidade”, acrescenta.
Segundo o administrador, a empresa esteve “a fazer um novo enquadramento dos horários nos últimos dias de dezembro, que foram implementados no primeiro dia do regresso às aulas” e, por isso, o responsável da concessão afirma estar “convencido de que as coisas já estão melhor”.
Artigo completo na edição de 11 de janeiro de 2024. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.