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Lidar com buracos na estrada não é, propriamente, uma novidade para os condutores que circulam pelo concelho. As gincanas são manobras habituais e o risco de acidentes na estrada aumenta.

Pior que lidar com estes problemas ocasionalmente é ter de fazê-lo todos os dias ou, pelo menos, de cada vez que se sai de casa com o carro. Por incrível que pareça, é este o cenário para Carlos Pereira, morador da rua da igreja, em Guetim.

Além de contar com um buraco na via, no início da rua à saída da autoestrada, o guetinense tem de lidar com buraco que se encontra em frente à saída da sua garagem. Além de raspar com o carro “todos os dias”, a deformação em questão “esteve na origem de estragos em dois para-choques” e, segundo Carlos Pereira, “já tive de fazer uma reparação nos lancis com
uma rebarbadora”, para evitar mais danos”.

O problema ganha contornos insólitos uma vez que já existe há sete anos, segundo o morador, e nem a Junta de Freguesia de Anta e Guetim, nem a Câmara Municipal de Espinho terão respondido aos emails que o próprio enviou sobre o assunto.

Na origem desta deformação, estará uma “reparação relacionada com a água da companhia, que entra no ramal da Câmara”. Carlos revela ainda que teve de pagar 1300 euros pela obra em questão, quando esta já estaria “paga e feita”.