Francisco Seabra é professor de piano na Academia de Música de Espinho há quase quatro décadas. “Nasci em Caracas [Venezuela], a 9 de janeiro de 1963, e vim viver para Arcozelo quando tinha seis meses. É caso para dizer que só fui nascer à Venezuela. Estudei em Espinho, vivo em Perosinho, mas frequento esta cidade desde os dez anos.” Uma cidade que tem “excelentes condições” para “programação e ambiente cultural” durante o ano, “pelo menos no verão”.

Ante uma vasta panóplia de instrumentos, porquê a opção pelo piano?

Eu ainda era menino quando cantava num coro e umas das imagens que recordo era quando o organista, que pertencia a uma banda de rock, tocava um som incrível, que me entusiasmava. Foi então que fui aprender órgão, com um senhor já de certa idade, que entendeu que eu tinha jeito após um ano de lições. De tal modo que aconselhou o meu pai a inscrever-me na Academia de Música de Espinho e onde me disseram que havia piano…e até hoje tem sido uma vida ao piano!

Mas não tentou experimentar outro instrumento com que também se identificasse e gostasse?

Entrevista completa na edição de 3 de junho de 2021 da Defesa de Espinho. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 30€.