Há falta de estacionamento na cidade de Espinho e alguns dos espaços, de domínio público e privado, poderiam ser uma alternativa e acrescentar lugares disponíveis para o parqueamento automóvel. Bombeiros e Académica de Espinho são duas entidades privadas que têm espaços disponíveis, mas as visões diferem na utilização.
O estacionamento escasseia na cidade de Espinho, sobretudo no centro, onde a concessionária ESSE detém os direitos de exploração do espaço público nos arruamentos. Optar por procurar um lugar, mesmo com a disposição de pagar o respetivo estacionamento, é trabalho redobrado para os automobilistas, mesmo para quem não olhe para o preço.
Um dos espaços públicos vazios, para o qual em tempos foi prevista a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, é o envolvente à Vila Manuela, entre o Multimeios e a rua 23. No entanto, está fora de questão o Município de Espinho vir a tornar esse lugar como um espaço para aparcamento.
“Em virtude da alteração ao contrato de concessão de exploração de lugares de estacionamento à superfície efetuada em 2019, e tendo, nesse momento, decorrido mais de 10 anos durante os quais não foi concretizada a construção dos parques de estacionamento previstos no contrato, foi entendimento da autarquia a essa data reconhecer não se manter o interesse na edificação dos parques em questão”, explica o Município de Espinho, dando nota de que a área existente entre a moradia e o Multimeios passou a integrar “a zona abrangida pela concessão”, o que obrigaria ao “pagamento das taxas de utilização” por parte dos automobilistas.
Assim o recinto da feira semanal continua a ser a melhor opção para parqueamento gratuito no centro da cidade, uma perspetiva corroborada pela autarquia, que assume tratar-se de “um ponto central na absorção das necessidades de estacionamento” e ter intenção de “melhorar as condições” existentes para esse efeito.
Reportagem completa na edição de 13 de outubro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.
