Intervenção consistiu na retirada das paredes interiores do espaço e no melhoramento e embelezamento de algumas zonas.
Há 40 anos a trabalhar no mercado, Arminda já conheceu as várias fases do espaço. Recorda com saudade “a praça de antigamente” e não esconde o seu desagrado pela mudança que trouxe uma nova realidade. “Antigamente era bem melhor, mas os engenheiros que fizeram esta obra transformaram isto numa cadeia. Hoje em dia há pouquíssima gente a vender no mercado. Há clientes que chegam e dizem que não há nada, por isso vão-se embora”, lamenta a comerciante que continua, apesar das várias dificuldades, a vender os seus artigos do lar, de cama e vestuário.
Para Arminda, o espaço está agora “melhor do que antes”, uma vez que as obras realizadas nos últimos meses “trouxeram mais condições”, fazendo com que “haja mais vista uns para os outros e se torne mais airoso”, apesar de nem tudo ter mudado para melhor. “Antigamente eu tinha uns toldes, a minha zona estava toda tapada, agora está diferente, como costumo dizer puseram-me à descrição e eu tenho que me safar conforme posso”, revela.
Artigo disponível, na íntegra, na edição de 10 de novembro de 2022. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€
