O presidente da AA Espinho apelou à Câmara Municipal o agendamento da escritura de uma pequena parcela de cedência de terreno para a obra de ampliação do pavilhão. Os academistas querem ver aprovado o projeto, o mais rapidamente possível para poderem por mãos-à-obra.
A homenagem a título póstumo a Arménio Cordeiro, antigo treinador de trampolins e a entrega do emblema de diamante (o segundo na história do clube) a Carlos Lêdo da Fonseca pelos 75 anos de filiação, foram os momentos mais marcantes do jantar de encerramento das comemorações dos 85 anos da Associação Académica de Espinho.
A assinatura do protocolo entre os academistas e a Associação dos Antigos Alunos do Colégio de S. Luís para a receção do espólio desta última instituição, a colocar no futuro museu dos mochos, foi outro dos momentos da cerimónia.
Na sua intervenção, o presidente da direção da AA Espinho, José António Lacerda homenageou algumas das figuras academistas que faleceram nos últimos anos, nomeadamente António Iglésias, José Beleza, Vladimiro Brandão, João Justiniano e Arménio Cordeiro.
José António Lacerda aproveitou a oportunidade para falar da requalificação do pavilhão Arquiteto Jerónimo Reis e de “um processo de tramitação estritamente camarária de cedência de terrenos para efeitos de acertos de áreas necessárias” à obra e que falta a escritura pública.
“Aguardamos há meses, demasiados meses, por uma simples escritura das ditas parcelas”, salientou o dirigente academista, acrescentando que o clube está “literalmente à espera da Câmara Municipal de Espinho há pelo menos cinco anos e não de dinheiro”.
“Agendem a nossa escritura das parcelas cedidas, apreciem o nosso projeto e nós cá estaremos para trabalhar, para tentar realizar a obra com o máximo de capitais próprios”, vincou José António Lacerda.
O presidente dos academistas tocou, ainda, na questão do licenciamento aprovado de uma obra particular de um prédio cuja rampa da garagem tem “saída para o meio do estacionamento” que estão “subconcessionados ao clube pela Infraestruturas de Portugal (IP)”.
Na sua intervenção, a presidente da Câmara Municipal de Espinho, Maria Manuel Cruz fez questão de evidenciar o papel que a AA Espinho tem tido ao longo dos anos.
“É importante relembrar a génese e a história da Académica”, salientou a autarca espinhense, afirmando que o clube “tem feito jus aos fins para que foi constituído”.
A presidente da Câmara sublinhou “o papel que a AA Espinho tem tido na formação de grandes desportistas que são verdadeiros campeões dentro e fora de campo”.
O jantar de encerramento das comemorações dos 85 anos reuniu quase duas centenas de pessoas, entre as quais algumas figuras que fizeram a história do clube do Mocho.
