PSD entende que Maria Manuel Cruz e Nuno Cardoso “deixaram de ter condições para continuar a servir Espinho”

Foto: Bruno Caprichoso

O PSD de Espinho considera que o chefe do Gabinete de Apoio à Presidência (GAP) da Câmara Municipal, Nuno Cardoso, assim como a presidente, Maria Manuel Cruz, “deixaram de ter condições para continuar a servir Espinho”. Os social democratas referem-se, em comunicado, aos últimos acontecimentos na Assembleia Municipal e exigem explicações.

O Partido Social Democrata (PSD) de Espinho, face às declarações do presidente da direção do do Sporting Clube de Espinho, na última reunião da Assembleia Municipal, através de um comunicado, entende que “a confirmar-se a proposta feita pelo senhor chefe de gabinete, e face ao histórico de assuntos graves que têm envolvido a Câmara Municipal de Espinho, quer com o anterior presidente, Miguel Reis, quer agora com a atual presidente, Maria Manuel Cruz, em que o chefe de gabinete de ambos é o mesmo, Nuno Cardoso, parece-nos óbvio que este deixou de ter condições para continuar a servir Espinho”.

No documento tornado público, o PSD de Espinho considera, também, que “se, por outro lado, a presidente da Câmara Municipal de Espinho tinha conhecimento, desde início, do procedimento do seu chefe de gabinete, parece-nos óbvio que também ela passou a ter ainda menos condições para representar Espinho”.

Reportando-se, ainda, às recentes declarações do presidente da direção do SC Espinho na reunião da passada terça-feira da Assembleia Municipal de Espinho, o PSD exige um esclarecimento sobre a situação do estádio municipal.

A Comissão Política Concelhia do PSD de Espinho pretende saber se “é ou não verdade que a presidente da Câmara nesta segunda-feira [6 de março], em reunião na Câmara com o Sporting Clube de Espinho, afirmou que a obra do estádio municipal não estava parada e que o cronograma previsto de construção estava a ser seguido” e se “é ou não verdade que o chefe de gabinete da presidente da Câmara, pouco depois dessa mesma reunião na Câmara, em que também esteve presente, se deslocou a um restaurante em Espinho onde estavam as pessoas que tinham acabado de sair da reunião, e foi desmentir a própria presidente da Câmara afirmando, entre outras coisas, que a obra estava parada e que a solução poderia ser a participação na sociedade desportiva a criar de uma empresa construtora indicada pelo próprio”.

E mais: se “tinha a presidente conhecimento destas démarches” ou se “tudo foi feito nas suas costas”.

Para os social-democratas “convém lembrar que todo o processo do estádio municipal tem cumprido todas as exigências da contratação pública, tendo o Tribunal de Contas já aprovado duas renovações orçamentais”.