Há obras que deviam ter ficado concluídas em dezembro de 2022 e que ainda estão por executar. A rua dos Alquebres e a rua do Guião, ambas em Anta e a reclamarem intervenção urgente, são dois exemplos deste atraso.
Em janeiro passado demos nota, em reportagem, do incumprimento dos contratos interadministrativos das juntas de freguesia no que respeita a obras de pavimentação em ruas ou arruamentos. Em Anta, a rua dos Alquebres era um dos mais gritantes exemplos de uma obra inacabada, onde faltava (e continua a faltar) a colocação do piso betuminoso, alegadamente devido às condições climatéricas. Um pavimento que estava degradado e que está agora em pior estado, por onde atravessam os moradores e que serve algumas empresas ali sediadas.
Tratava-se de uma intervenção de 37 mil euros, cujo contrato foi assinado a 19 de agosto de 2022 e que deveria estar concluída até ao final desse ano.
“Estiveram aqui depois de janeiro, mas acabaram por abandonar a obra”, deu nota um dos moradores da rua dos Alquebres que pediu anonimato. “De facto, já está neste estado há já algum tempo”, acrescentou o cidadão, dizendo que, “talvez tenha sido pelos problemas que houve na Câmara Municipal que não tenham vindo aqui arranjar esta rua que está, realmente, num estado miserável, de uma ponta à outra”.
Mas na União das Freguesias de Anta e de Guetim, este não é o único exemplo. O autarca, Nuno Almeida, referiu, na altura da nossa reportagem, que “grande parte das obras que não foram concluídas” foi devido “às intempéries e às chuvas”, acrescentando que as pavimentações das ruas precisariam de “pelo menos, três dias com bom tempo” para serem realizadas. Em relação à rua dos Alquebres, Nuno Almeida afirmou, em janeiro, que estaria toda “preparada para receber o novo piso”.
Artigo completo na edição de 23 de março de 2023. Assine o jornal que lhe mostra Espinho por dentro por apenas 32,5€.
